13 de junho de 2010

Visita à loja de Games

   Estava eu em um evento de Games em um Shopping. Passeava tranquilamente com meus amigos e meu irmão. Parava aqui e ali para disputar uma partida de um novo jogo qualquer.
   Paramos para dar uma olhada nuns ternos que estavam no canto - num sei porque diabos tinha um monte de terno à venda numa loja de games. Bati o olho em um terno que me agradou. Ranquei a etiqueta eletrônica e pus na carteira, para garantir que eu não esqueça de levá-lo na saída, e que ninguém levasse ele também.
   Continuamos nosso passeio. Ficamos algumas horas jogando o novo jogo Marvel vs Capcom XXX (alguma coisa). Um excelente jogo, que dava a possibilidade de escolha de milhares de jogadores desse universo.
   Fui abordado por um segurança que perguntava se eu tinha roubado algo. Respondi de cara que não, e se ele tinha ficado maluco. Ele insistiu, pois estava com um detector de etiquetas eletrônicas, e que havia uma etiqueta comigo. Logo me lembrei do terno que tinha visto. Abri minha carteira e mostrei a etiqueta. Fui acusado de roubo. Mas a cada tentativa de explicação do ocorrido - sou muito ruim com as palavras - pior ficava a situação. Acabou que o tal segurança queria me levar pra fora da loja para conversar em particular. Eu já sacando qual é a dele, disse que ainda não, pois minha mãe me esperava logo na loja à frente, e assim que eu saísse daqui, ela iria me buscar. O segurança, encabulado, diz que está bem. Apenas pediu para que me passasse o terno, para ele dar uma conferida do preço em outra loja. Não tinha entendido direito qual a intenção disso mas entreguei o terno, pois queria me ver livre desse segurança.
   Continuamos com a jogatina. Pouco menos de dez minutos depois, um outro segurança foi à minha procura, dizendo que ainda falta pagar o terno. Já tava cheio daquela situação. Disse educadamente ao segurança para que então trouxesse o terno que eu pagaria. No momento ele ficou encabulado, dizendo se o terno não estava comigo. Emendei dizendo que tinha entregue à um de seus seguranças. Assim que descrevi o sujeito, foi me explicado que aquela pessoa era alguém que vinha naquela loja de vez em quando para roubar os desavisados. O segurança perguntou à sua equipe, quem teria sido o maluco que deixou o meliante escapar. Eu, com todo o tempo do mundo, levanto minha mão e abaixo minha cabeça.
   Assim que chegamos ao caixa, foi-me cobrado quarenta reais pelo terno que eu não poderia ter. Disse em voz alta que já estava cheio daquela confusão, e pra satisfazer os ânimos, eu pagaria. Fiz uma breve busca em minha carteira, jogando notas pingadas de cinco reais. Logo após ter sido pago, o caixa fez questão de imprimir a nota fiscal - num tenho a mínima idéia porquê - e completar dizendo: "Ainda faltam cinco reais!". Eu do alto de minha torre perguntei educadamente: "Porque cinco reais?". Ele de imediato respondeu: "Essa é a tarifa que a gente cobra pelos nossos serviços". E eu dou minha resposta educada: "A vai te fu...!".

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